A Praia e a Luz da Lua
- Ana. - chamou Ulisses. - Eu te amo! - completou.
Ana foi pega de surpresa e não soube o que dizer.
- Não sei o que dizer, Ulisses. - revelou, perplexa. - Não precisa dizer nada, Ana. Eu simplesmente te amo. Naturalmente, Ana sucumbiu à essas palavras.
As ondas quebravam-se na praia e esse som encheu Ana de entusiasmo e o entusiamos de Ana entusiasmou Ulisses. - Vamos para casa fazer uma nova filha? - convidou Ulisses. - Como sabe que será uma filha, Ulisses? - perguntou Ana divertindo-se com a empáfia de seu marido. - Eu não sei. Ana tentou abraçar e beijar seu marido romanticamente, mas seus braços ultrapassaram seu conjugue e cruzaram-se no ar. Porém, Ana não se importou nem um pouco com essa situação e confiou em sua imaginação. Quando fechou os olhos, envolveu o pescoço de seu marido e beijou-o calorosamente. Um homem vestido de terno, gravata e sapatos muito bem limpos observava uma moça loira e linda beijar apaixonadamente um semelhante dourado na areia da praia, sob um luar incrível, encostados à uma incrível motocicleta.
"Há doenças que caminham na escuridão; e há anjos exterminadores, que voam envoltos nas cortinas de imaterialidade e uma natureza reservada; a quem não podemos ver, mas cuja força sentimos, e afundamos sob suas espadas."
(Jeremy Taylor, "Sermão de Um Funeral", em Cidade dos Anjos Caídos, de Cassandra Clare)
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